A linda chegou, e junto com ela uma série de devaneios, daqueles que podemos chamar de surto até para nos confortar e nos dar o direito de pensar o que quiser.
Pensar , não!
Falar, não!
Agir! ...E se não agir, escrever e pensar novamente.
Agosto chegou, e junto com ele a esperança de encerrar mais um ano, não de vida, mais um ano letivo.
Uma das profissóes que exerço se resume em ser professora. Não posso generalizar, mas posso compartilhar a minha experiência.
Entra ano e sai ano e tudo permanece na mesma. Entra governo e sai governo e na mesma tudo continua. Após um bom, porém não longo período, me ausentei por licença maternidade e ao retornar deparei-me com o mesmo sistema que permanece dominando a mentalidade de todos, ou quase todos que compõe uma Unidade Escolar.
Embora sejamos todos funcionários públicos (posso assim chamar inclusive os contratados e terceirizados) existe uma necessidade do ser humano competir poder, confiança e até amizade.
Nada se resume em cumprir o seu papel profissional e usufluir do que ele pode proporcionar além do ambiente laboral. Me chama atenção a necessidade constante de se sobrepor ao outro pelo simples fato de ter o que falar já que se não tem o que fazer...
A infelicidade inpera e o bem estar alheio incomoda a ponto de me fazer contatar dia-a-dia o tempo para a aposentadoria.
Cultivar verdadeiras amizades é raridade, e você que não tem outro interesse além de bater cartão e cumprir sua missão, é como se fosse E.T.
Se o trabalho dignifica o homem, dependendo da cultura que o cerca, pode transformá-lo não em um ser digno de todos os bens que o adjetivo é cercado, mas sim, em algo tão grande quanto insignificante.
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