Datada de 19 de dezembro de 2015
Memória afetiva é um negócio muito sério.
Eu não tenho muita memória, vago entre a memória seletiva e amnésia mesmo...kkk...e isso já foi detectado oficialmente por falta de oxigenação no cérebro, no entanto, consigo relembrar através de flashes, momentos significativos de alguns anos da minha vida, mas daí a revivê-los é outra história...e é aqui que começa essa história.
Hoje eu tive a chance de saber o que é isso, e nossa, foi "massa" !!!! Percebi que é nesse momento que a nostalgia deixa de existir, já que esse é um sentimento de recordações. A gente sai da esfera da recordação pra esfera da vivência. E reviver talvez seja melhor que viver porque envolve justamente o que chamamos de memória afetiva que até o momento que revivemos o fato, não sabíamos o quanto ela era relevante.
Passei minha adolescência e início da juventude frequentando Marataízes, uma pequena cidade do Espírito Santo, e sem saber o quanto ficaria registrado em minha memória, vez por outra saboreava um doce cristalizado de jaca, pelo simples fato de não existir no RJ, alguém conhece??
Pois bem, cerca de 20 anos se passaram, e eis que em Meaipe - ES, sem querer me deparei com o mesmo doce. Não perdi a chance e comprei um...foi quando, para surpresa minha, descobri o real valor da memória afetiva, o poder de reviver doces momentos, literalmente nesse caso, a chance de ser invadida por uma alegria inesperada.
Não sei quando serei invadida novamente por essa sensação...tentei buscar em meu subconsciente que outros momentos da minha história poderiam ser revividos, mas não é assim que funciona, não somos nós que buscamos, eles simplesmente acontecem, e talvez esse seja o segredo e a graça do tamanho da felicidade !!!
Que outros sabores de doce de jaca venham invadir esse pós 40 anos !!!!
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