Eis que à partir de hj as redes sociais serão tomadas de opiniões, críticas, avaliações, etc. a respeito de mais uma edição do BBB.
Me julguem, mas já assisti muito ! Já vibrei, já tomei partido, já entendi os pós e os contras, já tudo. Confesso que não estou com muita disposição para mais uma edição, mas posso imaginar que ao longo do programa é possível que eu me envolva...mas por quê?
Bem, os amantes de recursos humanos irão entender ( ou não...rs)...o BBB é um laboratório de análise do ser humano. Há quem diga que são comportamentos pagos, mas será que o ser humano consegue se estender por tanto tempo na ficção?...Ou melhor, será que todos os envolvidos conseguem ao mesmo tempo? Não. Não acredito que consigam... principalmente nos dias de hj, ao mesmo tempo que podemos afirmar que cresce o número de pessoas ambiciosas capazes de se vender por tudo, cresce tb a liberdade de expressão. Hj é muito mais difícil se controlar e demonstrar equilíbrio no falar e no agir, o que faz com que o BBB não seja totalmente fictício.
É a análise do ser humano e a psicologia que me encanta nas edições. E é claro que as identificações são inevitáveis e as defesas de um ou outro nas conversas informais com nossos amigos fazem com que o mundo real se transforme num grande laboratório.
Uma participação à parte era o Pedro Bial ! Sou fã de carteirinha...quando inspirado, era autor de textos magníficos nas despedidas dos participantes, ora inclusive era passível de demonstrar partido da maneira mais sutil possível, porém, inevitável. Era de arrepiar, inspirador, verdadeiro, técnico, original, perfeito ! Sentirei saudades!!!
Big Brother Brasil, que de grandes amigos não tem muita coisa, mas de Brasil, se tem muito, retrata a personalidade brasileira com sua infinidade de variações e peculiaridades. Os costumes e comportamentos são inconfundíveis, não pela sexualidade exibida e exposta ao extremo ( porque tivemos edições sim que esse não foi o foco), mas pela originalidade dos padrões que não são reproduzidos em massa conforme o comportamento dos ingleses, por exemplo. Dispensamos um código de ética padrão e desenvolvemos uma cultura que pode variar a cada metro quadrado, o que talvez faça do BBB ainda um programa de "sucesso".
E é essa liberdade de expressão e de comportamento, que leva a mim e a vc gostar ou não do BBB. O que me encanta. Já estou preparada pra ser chamada de ameba nas redes sociais por aceitar esse tipo de programação. Seria eu a ameba por fazer uma análise quase que um case a respeito das relações sociais, ou será vc que não tem tal capacidade de análise e nunca sequer pensou nessa possibilidade porque é da área de exatas ? Nem eu nem vc. Porque não precisamos ser "grandes amigos" mas precisamos demonstrar o que ainda existe de fato e de direito no "brasileiro", o poder de ser diferente, nem melhor, nem pior, apenas diferente.
E se discordamos é porque somos diferentes. Simples assim...e como diria o Bial:
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